Saiba porque a Educação Socioemocional é fundamental para o novo contexto da educação
Claudia Campos Cavalcante Gomes, de Alagoas, utiliza a Educação Socioemocional para recompor aprendizagens e resgatar a autoestima de estudantes
Temas como saúde mental e bem-estar emocional passaram a ser pautas cada vez mais presentes em sala de aula depois que professores e alunos vivenciaram o período de Ensino Remoto por conta da pandemia de covid-19. Esse formato de ensino precisou ser adaptado e colocado em prática, na maior parte das vezes, sem os recursos necessários e durante um momento no qual as preocupações abrangiam muitos outros temas além da educação.
Com a volta presencial para a sala de aula, ficou claro que, para oferecer uma formação integral para os estudantes, é preciso pensar no desenvolvimento de competências socioemocionais com a mesma importância dada ao ensino de conhecimentos técnicos. Por isso também, é importante que cada vez mais educadores busquem formações acerca desse tema.
Foi pensando nesse contexto que a professora Claudia Campos Cavalcante Gomes, de Maceió (AL), deu início ao curso Educação socioemocional: aprendizagens-chave, na plataforma Escolas Conectadas. Graduada em Pedagogia e História, ela é mestre em Educação Brasileira e leciona nas redes estadual e municipal a alunos do 1º ao 5º ano.
“No ano passado, voltamos ao modelo 100% presencial, depois de passar 2020 e 2021 trabalhando de forma on-line. Os alunos voltaram sem referência da escola: eles tinham dificuldade para responder comandos, se ambientar, socializar. Eu e meus colegas sentimos essa dificuldade”, relata. Para a educadora, o momento atual é crucial para a educação pois os professores ainda estão lidando com os “frutos da pandemia”. Nesse sentido, é preciso contextualizar e resgatar os alunos que não conseguiram se adaptar às aulas remotas.
Educação Socioemocional voltada à recomposição de aprendizagens
Desde o início de 2022, Claudia Gomes trabalha em um projeto de recomposição de aprendizagem. O foco são estudantes do 5º ano que ainda têm dificuldades de leitura e interpretação de texto causadas pela adaptação ao Ensino Remoto durante a pandemia.
O trabalho da professora começa com uma avaliação diagnóstica focada em leitura e matemática. Os alunos que têm necessidades identificadas nesses dois principais componentes curriculares são direcionados para um atendimento educacional especializado e passam a realizar atividades focadas na recomposição.“Esse aluno já chega desmotivado porque a autoestima dele não está sendo trabalhada nem mesmo na família”, afirma ela.
Nessa função, o trabalho socioemocional também contribui para incentivar a evolução dos estudantes. “Todos os dias, antes da aula propriamente dita, eu gosto de exaltar as habilidades e competências individuais para, assim também, fortalecer a autoestima deles”, conta Claudia.
Resultados positivos em todas as esferas da vida
O ensino socioemocional é baseado no autoconhecimento de cada aluno. Assim, além de trabalharem melhor com as suas emoções, eles podem encarar os desafios de convivência que surgem ao longo de seu desenvolvimento.
Para a professora Claudia, é importante que a escola assuma esse papel na formação juntamente com a família. Afinal, alguns estudantes passam mais tempo na escola do que na própria casa.
Claudia sentiu os resultados positivos na aplicação do que aprendeu no curso na disciplina de Projeto de Vida. Segundo ela, o ensino socioemocional possibilitou que os alunos se situassem a respeito de quem eles são e o que querem para seu futuro: “É preciso educar não só para o trabalho, mas para a vida também”, conclui.
Formar para o futuro
A educação no século XXI exige que, além de competências técnicas presentes no currículo, os alunos desenvolvam habilidades socioemocionais, aquelas relacionadas ao comportamento e às relações com outras pessoas. Dessa forma, é possível pensar na formação integral, que abrange a perspectiva profissional e cidadã.
No curso Educação socioemocional: aprendizagens-chave, você, educador, vai entender a importância dessa aprendizagem para o desenvolvimento dos seus alunos e sua integração com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para além disso, vai criar seus próprios recursos para transformar esses propósitos em práticas pedagógicas.
A formação é resultado de uma parceria entre Fundação Telefônica Vivo, Instituto Lotus e Testo Digital e está disponível de forma gratuita e totalmente on-line na plataforma Escolas Conectadas. São 12 horas de carga horária, divididas entre três unidades formativas e uma atividade avaliativa final. Conheça e inscreva-se! As vagas são limitadas.
Comentários - 19
10/06/23 17:53
06/07/23 11:13
12/07/23 11:10
Gratidão.
18/07/23 18:08
13/08/23 19:10
02/10/23 20:30
02/12/23 21:22
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