A imagem mostra uma mulher segurando um celular e apontando para cima, cercada por emojis que expressam diferentes emoções, como alegria, amor, tristeza e sono.

Utilize emojis para promover o acolhimento na volta às aulas

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04/07/2025

Integrar os emojis às atividades pedagógicas é reconhecer que a linguagem digital faz parte do cotidiano dos estudantes

Sabe quando você recebe uma mensagem que poderia ser uma frase longa, mas chega só com um 😂? Ou quando um simples 👍 substitui um “Está ótimo, combinado”? Pois é – os emojis invadiram nossas conversas justamente porque conseguem dizer muito com tão pouco.

Os primeiros emojis surgiram em 1999, no Japão, e foram criados por Shigetaka Kurita, que trabalhava para uma operadora de telefonia. Sua intenção era facilitar a comunicação em mensagens curtas usando símbolos visuais. A proposta rapidamente se espalhou, e em 2010 os emojis foram integrados aos dispositivos móveis do mundo todo. Atualmente, são mais de três mil emojis disponíveis, representando emoções, gestos, objetos, alimentos, bandeiras, pessoas de diferentes culturas e muito mais.

Este ícone digital virou um hit tão grande que ganhou até um dia para chamar de seu: 17 de julho. No Dia do Emoji, vale aproveitar para refletir como esses pequenos símbolos se tornaram parte da linguagem digital. Eles aparecem em mensagens, legendas, stories, grupos de conversa. São quase uma nova forma de escrever, onde imagens e palavras se misturam para transmitir emoções de forma rápida, criativa e – muitas vezes – mais empática.

Trazer o universo dos emojis para a escola é uma forma de conectar a educação com o mundo digital (que os estudantes conhecem tão bem), tornando o aprendizado mais próximo, significativo e acolhedor. Afinal, a inovação na educação também passa por reconhecer as linguagens que circulam dentro e fora da sala de aula.

Com isso em mente, que tal aproveitar a volta às aulas para fazer uma atividade usando os emojis como uma ferramenta de acolhimento? Assim, além de valorizar a expressão de sentimentos, os professores podem abrir espaço para o diálogo, a escuta e a construção de laços mais fortes entre toda a comunidade escolar.

A seguir, confira uma sugestão de atividade pedagógica para iniciar o semestre de forma acolhedora e criativa!

Emojis e emoções: como me sinto hoje?

Objetivo: acolher os estudantes de forma afetuosa, estimular a expressão de sentimentos e trabalhar a linguagem digital como parte de uma educação inovadora.

Etapas: Ensino Fundamental e Ensino Médio

Duração: 45 a 60 minutos

Como fazer:

✅ Conversa inicial: Fale com os alunos sobre como eles usam emojis no dia a dia. Quais são os preferidos? Já aconteceu de um emoji mudar o sentido de uma mensagem?

✅ Escolha de emojis: Cada aluno escolhe de um a três emojis que representam como está se sentindo na volta às aulas. Vale desenhar, colar figurinhas ou usar aplicativos colaborativos.

✅ Compartilhar sentimentos: Os alunos escrevem ou contam por que escolheram aqueles emojis. Se preferir, organize pequenos grupos para que todos se sintam à vontade para falar.

✅ Painel de acolhida (digital ou físico): Junte tudo em um mural de sala (cartolina, painel de feltro, etc.) ou em uma plataforma digital (Canva, Jamboard, Padlet). Assim, a turma visualiza como cada um se sente, valorizando a empatia e o respeito às diferentes emoções.

Eureka!

Vale ressaltar que a integração de emojis às atividades pedagógicas é também reconhecer que a linguagem digital faz parte do cotidiano dos estudantes. Ao trazer elementos que os alunos já usam para se comunicar, o professor amplia as possibilidades de expressão, estimula a criatividade e valoriza o letramento digital, aproximando a escola da realidade tecnológica que os jovens já experimentam fora dela.

Nesse sentido, o curso “Eureka! Investigar, descobrir, conectar, criar e refletir” tem a intenção de formar professores para integrarem metodologias ativas e tecnologias digitais no ensino, promovendo o desenvolvimento da curiosidade e do pensamento crítico entre os estudantes. Totalmente gratuita e on-line, a formação explora estratégias pedagógicas que incentivam a experimentação e a resolução de problemas em contextos reais.