Lógica computacional e resolução de problemas: saiba como associar essas habilidades

Lógica computacional e resolução de problemas: saiba como associar essas habilidades

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29/03/2023

Em Santa Catarina, a professora Ivete Lázari coloca a aplicação desses conhecimentos em prática, com o que aprendeu na Escolas Conectadas, incentivando os professores da rede de ensino

 

Uma das habilidades necessárias aos profissionais e cidadãos do século XXI é a capacidade de resolver problemas, dos mais comuns aos mais universais. Nesse sentido, o pensamento computacional se torna essencial para a resolução de questões de diferentes complexidades, ainda mais quando aliado ao atual contexto da cultura digital. 

Foi com vista nesse momento da educação que a professora Ivete Lázari, de 62 anos, ingressou no curso Se meu computador pensasse: uma correlação entre a lógica computacional e os problemas do dia a dia, aqui na plataforma Escolas Conectadas. Ela conta que, além de se atualizar por meio do conteúdo, conseguiu colocar as inovações em prática logo nas primeiras aulas.

Oferecido em parceria com o Programa Pense Grande Tech, o curso promove a familiarização dos professores com o ensino do pensamento computacional e traz os insumos necessários para que ele se torne regular em sala de aula. Quer conhecer de perto um exemplo real dessa aplicação? Confira a seguir. 

Leia mais: O pensamento computacional está muito presente em nossa vida – mais do que você imagina

 

Novo contexto tecnológico

Com experiência de 20 anos como professora e orientadora educacional no ensino de Santa Catarina, a professora Ivete Lázari atua, desde 2004, como Consultora Educacional do estado, na Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Caçador (SC). Ao longo desse período, ela viu acontecer de perto a transformação tecnológica na educação.

Foi justamente por conta da vontade de inserir a cultura computacional nas escolas que ela optou pela formação na plataforma. Para a professora, essa é também uma oportunidade de “orientar os professores da rede de ensino sobre o pensamento computacional, ampliando seus conhecimentos, para aplicabilidade no dia a dia em sala de aula com seus alunos.”

O pensamento computacional é um aprendizado multidisciplinar. Ou seja, se relaciona com muitas áreas do conhecimento, não somente com a matemática, e pode ser usado como metodologia em todas elas. Por isso, para Ivete, é importante sempre incentivar os professores a aplicá-lo o quanto antes.

 

Pensamento computacional na prática

A partir do uso estratégico de ferramentas digitais ou analógicas, o pensamento computacional pode ser desenvolvido para estimular a investigação, a aprendizagem criativa e a resolução de problemas pelos alunos. A ideia é que, com sua aplicação, estudantes adotem, cada vez mais, uma postura investigativa e ativa a cada novo desafio que lhes é apresentado.

“O que mais chamou a minha atenção ao longo da formação foi a essencialidade das habilidades humanas para colocar as tecnologias em prática”, comenta a professora Ivete.

A educadora destaca a facilidade de integrar esse desenvolvimento às práticas pedagógicas, mesmo com recursos limitados. 

“Embora muitos de nossos alunos não tenham acesso à internet, é possível realizar projetos interessantes, que despertam o interesse, a curiosidade e a aprendizagem", afirma Ivete sobre sua experiência prática a partir da formação.

O curso Se meu computador pensasse: uma correlação entre a lógica computacional e os problemas do dia a dia traz uma diversidade de tecnologias e suportes para aplicar a lógica computacional em seus quatro pilares: decomposição, reconhecimento de padrões, abstração e geração de um algoritmo. Tudo isso a partir de um comportamento ativo de professores e alunos.

Leia mais: Conheça as histórias de professores que inovam com o uso de tecnologias digitais em sala de aula

 

Introdução ao tema 

O curso Introdução ao Pensamento Computacional é ideal para auxiliar você, educador, a compreender o conceito e os pilares do pensamento computacional, entender sua importância na aprendizagem e saber como aplicá-lo nas suas práticas pedagógicas.

São 10 horas de carga horária na modalidade autoafirmativa, sem mediação. Além dessa contextualização, você poderá usar as ferramentas indicadas para colocar o pensamento computacional em prática enquanto desenvolve conhecimento sobre o assunto. São materiais entre artigos, vídeos e apresentações próprios para colocar a mão na massa.

Quer trazer essa inovação para as suas aulas? Conheça o curso Introdução ao Pensamento Computacional, faça sua inscrição e comece agora mesmo!

 

ESSE CONTEÚDO FOI INSPIRADOR?

Comentários - 2


Lenilda Soares Martins dos Santos
12/04/23 18:16
Não podemos perder espaço para a influência negativa que as telas trazem aos nossos educandos.
Temos que aproveitar essa grande aliança (TI), mais educação, para inovar, aprimorar e vencermos o lado negativo. Ao invés de lutar contra. Mostraremos o quanto será prazeroso tê lá como aliada nas unidades escolares…
Sirlei da Silva Santos
18/04/23 15:17
É de suma importância o uso das tecnologias,  mas é preciso repensar nas formas usadas e nos excessos de tela,  sem vista ao futuro,  os nossos estudantes estão ficando com ansiedade, são benefícios se acompanhados com pessoas corretas.

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