Professora referência no uso de TICs encontra no EC apoio para ajudar colegas

Professora referência no uso de TICs encontra no EC apoio para ajudar colegas

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04/08/2020
Aprender com os colegas pode ser uma das experiências mais interessantes sobre trabalhar colaborativamente. Nas escolas e universidades, profissionais aprendem novas técnicas, trocam conhecimentos e acabam criando novos projetos e ideias todos os dias. Acontecendo na sala dos professores, no saguão, e, por ora, virtualmente, a formação informal continua. Com a união da experiência de usar a tecnologia em sala de aula com o que aprendeu no curso Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) a serviço da Educação: conhecimentos avançados, do Escolas Conectadas, a professora de inglês Aldair Miranda Mozer virou a teacher de tecnologia dos colegas de profissão na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Lyra Ribeiro Santos, em Guarapari, no Espírito Santo.

— Na minha escola, a área de Códigos e Linguagens é a que tem professores mais velhos. Tudo o que eu sabia de tecnologia me ajudou para poder ajudar essas pessoas também. Os colegas começaram a ver que eu era uma colega que estava se atirando na tecnologia, sendo que os professores mais jovens nem mexiam — relembra a professora.

Antes mesmo da formação, Aldair se aventurava com as Tecnologias de Informação e Comunicação, conhecidas como TICs. Com as 13 turmas para as quais leciona inglês na rede pública, além de uma turma de idosos que atende voluntariamente e alunos de uma franquia particular de escola de idiomas, a professora usava o laboratório da escola, mantinha contato via messenger do Facebook e usava recursos tecnológicos no planejamento de suas aulas. 

Com o distanciamento social, Aldair viu os colegas professores precisarem de um conhecimento que ela havia começado a desenvolver por conta própria nos anos anteriores. Logo virou a referência da escola para a aprendizagem remota, ajudando os outros professores com transmissões ao vivo (lives), o uso do Google Classroom e videoconferências. Foi também o momento em que a capixaba sentiu mais falta da base teórica para o uso das TICs, tanto no fazer pedagógico dela quanto para auxiliar os colegas que eram novatos nesse mundo. 

— O curso me trouxe exatamente isso. Você saber fazer por intuição é uma coisa, quando você passa pelo estudo, você corta as arestas, cabe direitinho. Quem diz que já sabe mexer em tudo é quem não sabe que não sabe! — acredita a professora.

O curso que Aldair realizou -  TIC a serviço da Educação: conhecimentos avançados - faz parte da modalidade de autoformativos. Isso significa que o cursista gerencia o seu tempo e avança conforme desejar, sem a presença de um mediador. Para quem tem uma agenda tão ocupada quanto a da professora Aldair, são ótimas opções para entrar em contato com a teoria de acordo com o que cabe no cronograma.

— Vai muito da personalidade, eu prefiro o curso que eu tenha a autonomia de lidar com ele. Eu estudo, eu faço, se eu não conseguir volto e estudo novamente. Eu faço cursos mediados, mas prefiro escolher os que eu gerencio meu tempo. Esse último, em menos de um mês eu fiz todo. Pegava sexta-feira, sábado e domingo. Para mim, é como se fosse um passatempo, vou lendo, lendo...  leio logo para saber o que estava no final! — se diverte a teacher.

Aldair relata que mesmo com a oferta gratuita de formações online, ainda nota muita resistência dos colegas de profissão quanto à renovação de práticas pedagógicas, apesar do perfil dos estudantes ter mudado com o tempo.

— Eles querem se manter na mesmice de antigamente, de fazer o que sempre fizeram, passando conteúdo no quadro, o aluno pega o livro e faz exercício, mas o aluno não quer mais isso! Eu trabalho em uma escola integral, são oito horas por dia brigando com aluno com telefone na mão. É melhor você usar as tecnologias a seu favor — aconselha aos colegas professores.

Pela experiência de professora dos professores, Aldair projeta uma possível mudança de carreira, saindo da sala de aula e migrando para a gestão e o treinamento de professores, focando em tecnologia.

— Eu tenho uma certa liderança entre os meus colegas e o que eu sempre digo é: se eu posso, por que você não pode? Tem gente que diz que não gosta de tecnologia. Quem é que não gosta do mais fácil? Gosta sim! Você só não descobriu que gosta! — finaliza. 

A formação TIC a serviço da Educação: conhecimentos avançados tem 20 horas de carga horária e fornece certificado aos concluintes pela instituição Centro Universitário Ítalo Brasileiro. Inscreva-se aqui!