Mesmo fora da docência, a professora Angélica continua se aprimorando no Escolas Conectadas: conheça a história dela

Mesmo fora da docência, a professora Angélica continua se aprimorando no Escolas Conectadas: conheça a história dela

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06/04/2021
A trajetória na Educação da professora Angélica Silva e Souza, de Barcarena (PA), está em pausa. Assim como mais de 9 milhões de brasileiros, neste primeiro trimestre do ano, a professora hoje integra o mercado informal para garantir as contas pagas no final do mês. 

Angélica mudou-se com a família para Barcarena no final de 2018 e desde então busca colocações para voltar para a sala de aula. Em 2020, havia sido aprovada em um processo seletivo para lecionar em uma escola municipal. Com a documentação em mãos, a contratação foi suspensa em função da pandemia de coronavírus.

— Quando cheguei aqui, não conhecia ninguém. Passei um ano trabalhando em outra área e agora queria voltar, mas não consegui com a pandemia. As escolas aqui estão quase todas paradas — conta.

Angélica viu no Escolas Conectadas uma oportunidade de incrementar o currículo e construir novas aprendizagens enquanto não volta para a sala de aula. O desejo de inovar no fazer pedagógico é antigo no coração da professora, mas poucas chances cruzaram o caminho dela. 

— Na escola particular, eu era muito presa. Se quisesse fazer uma aula diferente, era proibido. Não podia fazer barulho, não podia fazer uma aula no pátio. Sempre pedia nas reuniões pedagógicas, mas não tinha espaço para dar uma aula diferente — relembra.

Na vivência na rede pública, a experiência dela não foi muito diferente. O desafio não foi a falta de infraestrutura, uma vez que ela trabalhava em uma escola técnica.

— As salas de informática eram todas fechadas, tu acredita? Uma vez, fiz uma atividade lá na sala de informática e a moça que tomava conta da sala disse que era a primeira turma que vinha, no meio do ano! — relembra, admirada.

Com a formação Escola Digital: curadoria de Objetos Digitais de Aprendizagem, a professora encontrou a aproximação com a tecnologia que tanto buscava nas suas vivências anteriores na docência. O curso trabalha com Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs) nas áreas de linguagens, ciências humanas, matemática e ciências da natureza. 

São 30 horas de curso na modalidade autoformativo, com certificação fornecida pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro. As inscrições estão abertas para a próxima turma, que se inicia em 12 de abril.

Reconhecimento pelas horas de dedicação
No final de 2020, a professora Angélica também teve seu progresso nos estudos notado pela Fundação Telefônica Vivo. Ela foi um dos 15 cursistas reconhecidos pela trajetória aqui no Escolas Conectadas, por seu engajamento e desenvolvimento. Todos receberam, em março, a coleção Escolas Criativas, criada em parceria com a Fundação Telefônica Espanha. O projeto disponibiliza a metodologia criativa e inovadora do famoso chef Ferran Adrià e é traduzido pela Fundação Telefônica Vivo. 

Planos para o futuro
Enquanto a pandemia mantiver as escolas fechadas, Angélica pretende continuar no mercado informal. O interesse da paraense é concluir a especialização em Educação Inclusiva que cursa online no momento e continuar a educação formal, rumo ao mestrado.
 
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