Parceria pela inclusão

Parceria pela inclusão

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27/12/2019
Leliane Duarte tem 15 anos de experiência como professora. Há 4 anos, ela também é mãe e professora de Leandro, seu filho, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e estuda na Escola Céu Azul, onde Leliane trabalha em Piúma, no Espírito Santo. 

“O Leandro se jogava contra tudo, contra as paredes, os móveis, e isso se tornou uma preocupação. Buscamos ajuda de especialistas e eu comecei a pesquisar, não só como mãe, mas como também professora”.

A professora de Educação Infantil conta que  a escola não tem as condições físicas necessárias para o atendimento de alunos com necessidades especiais. Mas ela percebe o esforço dos funcionários e demais professores para acolher os estudantes. Na maioria dos casos, são propostas atividades das quais todos os alunos possam participar, acolhendo suas dificuldades e características próprias.

Na sala de aula dela, conta com a ajuda de Leila Simões, que é assistente pedagógica. As duas desenvolveram uma boa parceria de trabalho, que as levou até a plataforma Escolas Conectadas. 

“A assistente dele em sala de aula é uma pessoa maravilhosa. Ela falou: “olha, tem um curso da Fundação Telefônica Vivo sobre inclusão, vamos fazer? Nossas vidas estão corridas, mas vamos tentar né?” Começamos a dialogar a respeito do curso, das atividades, a gente trocou muita figurinha na escola” — relembra.

Para Leliane, a parceria dentro e fora da escola foi um diferencial para que ela mantivesse a frequência e as atividades do curso em dia. A partir do curso Escola para todos: inclusão de pessoas com deficiência, Leliane e Leila trouxeram atividades que viram na formação para a sala de aula.

“O curso teve grande relevância para mim, nos proporcionou um olhar mais criterioso para nossos alunos que necessitam de auxílio especializado e diferenciado” — avalia.

Desenvolveram  uma atividade em sala de aula que consegue reunir todos os alunos,  para que nenhuma criança se isolasse ou trabalhasse em separado. A dupla de Leliane e Leila relata uma dinâmica inspirada no conteúdo do curso. 

Em pares, os alunos fizeram um jogo de cores e brincadeiras. Cada objeto tinha uma cor diferente e, ao passo de uma música que elas escolheram, as crianças deveriam parar e tocar em objetos e figuras com as cores pedidas pelas professoras.

“Perguntávamos palavras, músicas, colocamos figuras. Ela pegou um jogo do curso e adaptou junto a outro de sons que aprendeu na faculdade, foi bem bacana que todos participaram. Não aplicamos a atividade por conta das crianças serem especiais. Aplicamos para que Todas as crianças sejam incluídas — relata.
ESSE CONTEÚDO FOI INSPIRADOR?

Comentários - 1


Luzia da Silva Teodoro
26/09/20 14:46
 boa tarde ! comecei a ler seu relato me passou um filme pela minha cabeça , trabalho em escola como AEE primeiro aluno que Eu recebi para auxilia foi uma criança autista foi maravilhoso uma experiência unica auxiliei ele por cinco anos ,hj trabalho em outra escola com quatro crianças especiais sou apaixonada pelo que faço gostaria muito de fazer outros cursos para pode ajuda as mães que passam por essa situação .

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