Como se preparar para recompor a aprendizagem dos estudantes?

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14/02/2023

O novo ano letivo marca um momento singular na educação brasileira. Saiba como enfrentar o desafio da recomposição de aprendizagem

 

Nos últimos três anos, as escolas passaram por um desafio nunca antes experimentado: o da pandemia de Covid-19. Entre períodos mais intensos e mais brandos do agravamento da doença, foi preciso adaptar o Ensino Remoto, o que impactou a rotina e a evolução de aprendizagem dos estudantes. 

Na volta à constância presencial, mais do que adaptar, é preciso enfrentar os desafios gerados ao longo desse tempo. E um dos principais deles é a defasagem de aprendizagem. Afinal, para alguns alunos, o período pandêmico pode ter resultado na perda ou atraso do desenvolvimento de certos conteúdos.

Um diagnóstico realizado pela empresa de impacto social Alicerce Educação, e divulgado em março do ano passado, demonstrou que estudantes brasileiros somam até quatro anos de defasagem em funções como leitura, escrita e matemática. Esse resultado se relaciona diretamente ao estudo nos meses de pandemia. 

A pesquisa foi feita com 2.763 alunos, dos quais 2.265 eram crianças entre cinco e 13 anos, 237 eram jovens entre 14 e 25 anos e 261 adultos acima dos 25 anos. As maiores dificuldades diagnosticadas estavam nos primeiros anos do Ensino Fundamental I, especialmente voltadas à alfabetização. E depois no Ensino Fundamental, com habilidades mais complexas.

 

Como se preparar para enfrentar a defasagem?

Nesse sentido, com o início do ano letivo a atenção dos educadores deve se voltar, principalmente, para a recomposição de aprendizagem. Entretanto, além de recuperar a defasagem dos últimos anos, essa é uma tarefa contínua para garantir o avanço dos estudantes nas etapas escolares, especialmente na transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio.

O primeiro passo para propor uma recomposição de aprendizagem efetiva é fazer uma avaliação diagnóstica correta. Essa etapa é essencial para que a defasagem não seja confundida com dificuldades ou diferenças no modo de aprender. Diagnósticos certeiros permitem que as melhores soluções sejam encontradas e estudantes desenvolvam habilidades alinhadas à cada fase de ensino.

Identificada a defasagem, é preciso (re)planejar o desenvolvimento individual de cada aluno, tendo em vista o perfil da turma na qual ele está inserido. Dessa forma, é possível direcionar a atenção para as dificuldades particulares de cada um, com propostas didáticas adaptadas à forma própria de aprender.

Um ponto importante a se observar nesse processo é a proposta de estratégias inovadoras, ajustadas à realidade da escola atual, inclusive ao ensino digital e remoto. 

Em entrevista à Fundação Telefônica Vivo, a Profª Drª Heloisa Jordão explica mais sobre o curso Defasagem de aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental: (re)planejar para avançar: "Apresentamos bons exemplos desenvolvidos em países que já passaram por contextos de crise (nos quais os estudantes ficaram longos períodos sem aulas presenciais)”.

Formações sobre avaliação diagnóstica e recomposição de aprendizagem estão disponíveis de forma on-line e 100% gratuita na plataforma Escolas Conectadas. Saiba mais e aproveite para preparar-se para o ano letivo de 2023!

 

Cidadania Digital: como ela se conecta com a sala de aula?

É impossível não relacionar as consequências do ensino na pandemia com o intenso relacionamento de educadores e alunos com as tecnologias digitais. Assim como a defasagem de aprendizagem, uma das pautas deste novo ano letivo é a cidadania digital, ou seja, a consciência e a responsabilidade ao usar recursos da internet. 

É com base nessa necessidade que a plataforma Escolas Conectadas promove o curso Cidadania Digital: como ela se conecta com a sala de aula?. A proposta da formação é trazer uma navegação por artigos, pesquisas e vídeos com especialistas no sentido de ensinar os alunos a tirar o maior proveito possível da internet de forma segura.

Contextualizado à realidade das escolas e do ensino, o curso promove o conhecimento sobre temas como ações preventivas e de enfrentamento às situações de desrespeito, discriminação e intimidação on-line, além de recursos e inspirações para abordar tópicos como cidadania, segurança on-line, ética, respeito, responsabilidade e autonomia em sala de aula.

Dinâmica, a formação é dividida em nove etapas interativas que levam até a atividade avaliativa, composta por um questionário objetivo. Ao todo, são 10 horas de carga horária que podem ser concluídas on-line e gratuitamente com a garantia de certificado na conclusão. Conheça e inscreva-se!

 

#EnsinoFundamental #EnsinoMédio

 

Já sabe como enfrentar os desafios da defasagem e do ensino de cidadania digital em 2023? Comente aqui!