Formação mão na massa da plataforma Escolas Conectadas teve mais de 7.500 educadores inscritos e apresentou ferramentas digitais na prática

Quando se inscreveu para participar da imersão “Ferramentas digitais na prática para professores”, a educadora Rosineide Brazilino de Andrade sabia que teria uma excelente oportunidade de aprender mais sobre o uso de tecnologia na educação, algo que considera essencial para a sua prática atual.

O que ela não esperava, entretanto, era concluir o curso com mais confiança e propriedade para utilizar plataformas digitais tão diversas, como Canva, Scratch, Voki, Computação Desplugada, Programaê e a Coleção de Tecnologias Digitais.

“Por ser acessível e intuitivo, o aprendizado torna-se descomplicado, especialmente com os links oferecidos durante as aulas, que ampliam ainda mais nossa visão sobre os conteúdos”, observa a professora, que atualmente atua como técnica articuladora na Secretaria de Educação de Recife (PE).

Ela elogiou os professores especialistas responsáveis pelas cinco aulas da imersão, avaliando o conteúdo aprendido como “riquíssimo”. “A experiência é dinâmica e prática, nunca monótona ou cansativa. Além disso, os recursos fornecidos vão além dos temas abordados, abrindo novas possibilidades para aprimorar nossas aulas, o que é extremamente gratificante.”

Acompanhar as transformações

Rosineide também acredita que o fato dos cursos da plataforma Escolas Conectadas serem oferecidos gratuitamente torna essa iniciativa ainda mais valiosa. “O mundo está mudando a uma velocidade impressionante, e embora haja uma resistência natural às transformações, precisamos estar preparados para acompanhá-las em todas as esferas”, defende.

“A educação já se encontra profundamente imersa na tecnologia e, como docentes, é essencial nos apropriarmos ao menos do conhecimento básico para dialogar com nossos alunos, que já estão familiarizados com essa realidade. O uso de ferramentas digitais, como as oferecidas nos cursos, certamente fornece a base necessária para essa adaptação.”

Criação de imagem por IA

Após participar da imersão, Romelita Oliveira, professora de Língua Portuguesa da Escola Municipal Dr. Theodoro Machado, em Petrópolis (RJ), elaborou uma atividade com o apoio da Inteligência Artificial da plataforma Canva.

Ela pediu para seus estudantes do nono ano criarem cordéis com a temática antirracista, que foram editados pela IA e, em seguida, ilustrados através de um gerador de imagens, que criou xilogravuras baseadas no conteúdo de cada cordel. Após a atividade, os trabalhos foram expostos em varais nos corredores da escola.