Como a atenção à saúde emocional traz resultados positivos para o professor, seus colegas e estudantes. Conheça a experiência do educador Adilson Dantas, de Marília (SP)

Quem cuida de quem educa? Educadores têm papel fundamental no desenvolvimento intelectual de crianças e adolescentes e na construção da sociedade do futuro, a partir da formação de cidadãos. Entretanto, além da preparação técnica dos educadores para exercer essas funções no ambiente escolar, é preciso encontrar equilíbrio emocional.

O trabalho realizado diariamente em sala de aula pode ser marcado por cansaço, angústias e incertezas. Por isso, é importante estabelecer o autocuidado e criar redes de apoio mútuo. O professor Adilson Ricardo de Lima Dantas, de Marília (SP) buscou fazer isso a partir da realização do curso Bem-estar docente: autocuidado e redes de apoio para quem transforma a educação, disponível aqui na plataforma Escolas Conectadas.

Saiba como o bem-estar docente pode ser estabelecido a partir da experiência do educador. 

Bem-estar em primeiro plano

Adilson é professor há 24 anos na rede municipal de Marília, interior de São Paulo, na Escola Municipal de Ensino Fundamental EMEF Professora Geralda Cesar Vilardi. O desejo em dar início à formação sobre bem-estar docente veio da necessidade de buscar respostas e apoio em um momento difícil para toda a comunidade escolar: durante a pandemia de Covid-19.

Em sua posição de educador, Adilson afirma que a atenção dada a ele e a seus colegas nesse período não foi suficiente para encarar os desafios trazidos com o Ensino Remoto. 

“Trabalhamos muito no período pandêmico e tivemos direitos congelados. Além disso, a pressão e o desgaste emocional foram uma ‘paulada’ na nossa saúde mental”, afirma. 

Situações como essa, para as quais nem professores, alunos ou agentes da comunidade escolar estavam preparados, geraram reflexos negativos no desenvolvimento intelectual, bem como nas funções emocionais, que ficaram aparentes com o retorno ao Ensino Presencial. Nesse sentido, é preciso que todos os envolvidos no processo se movam na direção de encontrar soluções.

Porém, mesmo antes desse momento desafiador, como professor, Adilson relata sentir uma certa falta de cuidado quando se trata do seu bem-estar – e percebe que esse problema também afeta seus pares. ”Infelizmente, somos pouco valorizados, pouco consultados, pouco ouvidos sobre nossas angústias”, comenta sobre o sentimento que compartilha com colegas de profissão.

Reflexos do bem-estar em sala de aula

Para o professor Adilson, trabalhar ferramentas de bem-estar oferece benefícios para ele próprio e para os seus colegas, além de promover resultados na relação com os alunos em sala de aula. Por isso, depois que recebeu a indicação do curso sobre bem-estar docente, por meio da Coordenadora Pedagógica da escola, logo deu início às aulas.

Entre as contribuições da formação para o dia a dia do professor está a construção de um repertório para lidar com desafios presentes na rotina, seja consigo mesmo ou com os estudantes. 

“Estar melhor preparado ou buscar a melhor saída para o enfrentamento das nossas angústias e também as dos alunos”, resume o professor, que não parou a sua formação continuada neste curso. Ao todo, foram oito formações da plataforma Escolas Conectadas já concluídas pelo professor!

Desenvolva seu bem-estar em sala de aula

Agora que você, educador(a) já sabe a importância de garantir o bem-estar docente, chegou a hora de colocá-lo em prática. Conheça o curso Bem-estar docente: autocuidado e redes de apoio para quem transforma a educação e adapte as aulas à sua rotina, de acordo com seus horários.

A formação tem 20 horas de carga horária. Além de aprofundar referências sobre sistemas de apoio, métodos dialógicos e de bem-estar docente, você vai poder colocar tudo isso em prática ainda durante o curso. Com isso, será possível estabelecer atitudes pedagógicas transformadoras a partir da saúde e da sua segurança emocional. 

Conheça o curso, inscreva-se e comece agora mesmo! As vagas são limitadas.