Quando o ano de 2020 começou, o professor Alencar Ferreira, 44, não tinha ideia de que teria de se adaptar tão rapidamente às tecnologias. Com o fechamento das escolas e a imposição do Ensino Remoto, ele se viu responsável por auxiliar os colegas e os estudantes a usarem plataformas digitais para dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem.

 

Não que a Escola Estadual Dr. Francisco Thomaz de Carvalho, localizada na cidade de Casa Branca (SP), já não estivesse se preparando para isso. Segundo Alencar, que leciona na instituição há três anos,  trazer práticas conectadas às demandas do século XXI sempre foi uma preocupação para a escola. 

 

“Ainda assim, muitos profissionais, inclusive eu, não estavam preparados para lidar com esse boom tecnológico de um dia para o outro. Afinal, inserir tecnologias digitais na sala de aula demanda um processo intencional e gradual”, comenta o professor, que dá aula de Ciências para os estudantes do 7º e 8º anos. 

 

 

Pensando nisso, Alencar começou a procurar por cursos de formação continuada que o auxiliassem em seu processo de aperfeiçoamento durante o período de pandemia. Foi quando encontrou a plataforma Escolas Conectadas. 

 

"O que me chamou atenção nos cursos é que eles estão alinhados a esta demanda. Além disso, as  metodologias apresentadas oferecem a oportunidade de colocar a mão na massa através de atividades práticas e experimentais", acrescenta. 

 

Ao longo dos últimos anos, o professor realizou cerca de cinco cursos disponíveis na plataforma e não pretende parar por aí. “Futuramente, quero fazer mais formações para continuar refletindo sobre minha prática pedagógica e trazer novidades para os estudantes”, afirma Alencar.

 

 

Por entender que Ciência e Tecnologia andam juntas, o educador começou a fazer o curso “Eu, robô: Primeiros passos com a robótica sustentável” em 2022. A partir da formação, Alencar passou a refletir sobre as possibilidades de trabalhar a cultura maker dentro da grade curricular. 

 

“A infraestrutura e o apoio da escola ajudaram muito nesse sentido, porque consegui usar o laboratório para introduzir a robótica sustentável usando materiais como arduíno, por exemplo”, comenta. 

 

Embora tenha contado com uma estrutura para realizar os projetos, o professor reforça que os recursos e conteúdos trabalhados no curso são acessíveis e voltados para aplicação prática nas mais diversas realidades. 

 

Ademais, participar dos cursos pode ajudar a criar cenários de aprendizagem que engajam os estudantes. Alencar conta que também concluiu a formação Água: Gotas de Conscientização e que no mês de junho convidou os estudantes a pensar em uma estrutura para criar peixes em caixas d’água.

 

“Os estudantes ficaram super interessados e colocaram a mão na massa durante todo o processo. Discutimos que tipo de material precisaríamos para construir a caixa, qual tamanho e estrutura os peixes precisam, entre outras reflexões nesse sentido”, relembra.

 

 

Sobre o curso Eu, robô: Primeiros passos com a robótica sustentável

O curso aborda conceitos e práticas de robótica sustentável e de baixo custo, evidenciando sua aplicabilidade nos processos educacionais. O objetivo é idealizar, projetar e construir robôs para proporcionar aprendizagens interdisciplinares, desafiadoras e divertidas. Essa formação inclui trabalho com estruturas básicas de programação, usos construtivos das tecnologias digitais e ações sustentáveis para preservação do planeta.

 

 

Ficou interessado? Inscreva-se para participar da turma! Lembrando que o curso é autoformativo, ou seja, pode ser realizado no seu ritmo e dentro da sua disponibilidade.