No segundo semestre de 2021, o retorno às aulas presenciais no País tem acontecido gradativamente, e diversos estados brasileiros já adotaram a modalidade de ensino híbrido, que possui características tanto do modelo de ensino presencial quanto do modelo de ensino remoto. 

No último dia 11 de agosto, tivemos o Dia do Estudante e, para lembrar a data, convidamos você a refletir conosco: como nós, educadores, podemos ajudar crianças e adolescentes a prosperar no seu desenvolvimento escolar mesmo diante das dificuldades?

Como profissionais da educação, precisamos ajudar os estudantes a superar os obstáculos que surgem no caminho, como a falta de estrutura adequada para os estudos e outros problemas, muitas vezes relacionados às condições econômicas e sociais das famílias brasileiras. Não é fácil assumir um compromisso tão importante, mas os alunos precisam do nosso apoio para aprender continuamente, investir em seus sonhos e construir projetos de vida.

Além de aprofundar os objetos do conhecimento previstos para cada etapa da educação básica, precisamos auxiliar os estudantes no desenvolvimento de competências como investigar, problematizar, comparar, levantar hipóteses, solucionar problemas, compartilhar e comunicar descobertas, agir com autonomia e responsabilidade, exercitar a empatia, o diálogo e a cooperação.

Para explorar essas competências e ajudar você a aplicá-las na prática, separamos cinco formações:

1) Quero inovar! Por onde começo?

O curso enfatiza o protagonismo do estudante em diferentes dimensões, como postura investigativa, uso crítico, criativo e responsável de recursos digitais, construção do projeto de vida e responsabilidade pessoal nas decisões coletivas. Inscreva-se clicando aqui.

2) Fotografia na aprendizagem: novos olhares para construir o conhecimento

O curso aborda a fotografia na perspectiva de produção por parte dos estudantes, convidando a expressarem a sua imaginação, a percepção do seu entorno e o senso de interpretação de um mesmo ambiente de múltiplas formas. Busca fortalecer a autoria, a criatividade e o pensamento inventivo. Inscreva-se clicando aqui.

3) Resolução de problemas: desenvolvendo competências para o século XXI 

O curso fomenta a postura do estudante como investigador e protagonista na resolução de problemas. São encorajados o levantamento e a testagem de hipóteses, o estabelecimento de planos e a prática da iniciação científica. Inscreva-se clicando aqui.


 

4) Ensinando o computador: da lógica da programação para a lógica da aprendizagem

O curso posiciona o estudante como autor e construtor de recursos digitais. Além disso, estimula a lógica algorítmica e introduz a programação em blocos. Inscreva-se clicando aqui.

5) O pulo do gato: criando jogos e animações com Scratch

A formação também possibilita a experimentação de estruturas de programação na plataforma Scratch e estimula o desenvolvimento da criatividade e do pensamento lógico com ideias para colocar “a mão na massa”. Inscreva-se clicando aqui.

A educadora Adriana Gama, de Manaus (AM), ao realizar o curso Ensinando o computador: da lógica da programação para a lógica da aprendizagem, lembrou a importância de mobilizar os alunos com novas estratégias e ferramentas:

“Precisamos encantar nossos alunos com metodologias ativas, cultura maker e tecnologias digitais voltadas para a aprendizagem colaborativa, com a finalidade de termos estudantes formados integralmente e que os mesmos possam fazer o diferencial na comunidade que escolheram para fazer a transformação na escola aprendida” - afirmou Adriana.

E para você se inspirar, compartilhamos também a sugestão da prof.ª Dulcineia Tanaka, de São Paulo (SP), que publicou no fórum do curso Fotografia na aprendizagem: novos olhares para construir o conhecimento um plano de aula que vincula fotografia, autoria e consciência ambiental. Confira:

Planejamento da professora Dulcineia

Público: alunos do 1º ano do Ensino Médio

Objetivo principal da proposta:

- Sensibilizar os alunos sobre a importância do descarte dos resíduos.

Etapas:

- Fotografar hábitos e práticas individuais e coletivas de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas e rurais e comunidades, aplicando os conteúdos aprendidos sobre fotografia;

- Classificar as fotografias por áreas e por condições socioeconômicas;

- Analisar hábitos e práticas de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos;

- Elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.

Cada grupo realizará uma exposição de fotografias, cartazes e folders apresentando os principais problemas identificados, bem como as principais soluções e boas práticas que minimizem consequências nocivas à vida. As melhores fotografias e práticas serão apresentadas à comunidade por meio de uma exposição em local definido para inovações da escola.

Habilidades:

- Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas e rurais, e comunidades com diferentes características socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.

- Analisar os ciclos biogeoquímicos e interpretar os efeitos de fenômenos naturais e da interferência humana sobre esses ciclos, para promover ações individuais e/ ou coletivas que minimizem consequências nocivas à vida.

Tempo estimado de aplicação:

Dez horas/aula, quatro encontros e duas exposições de fotografias e melhores práticas.

Recursos necessários:

Uma sala para exposição das fotografias e melhores práticas; máquinas fotográficas e/ou celulares; cartazes e folders explicativos.

Parâmetros de avaliação:

Os aspectos que serão considerados em termos de processo são criatividade, inovação e melhores práticas. Os resultados serão avaliados por meio da apresentação realizada das fotos e das propostas de melhoria dos problemas identificados. As melhores fotos e práticas participarão de uma exposição aberta ao público, à comunidade e à sociedade.

Como o projeto será socializado?

O compartilhamento das produções com colegas, escola e comunidade se dará por meio de exposição de fotos, cartazes e folders.

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